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Em decisão publicada no último dia 09 de julho, o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE/MA) reconheceu a prescrição das pretensões punitivas e de ressarcimento contra o ex-prefeito de Paço do Lumiar, Josemar Sobreiro Oliveira, em relação à Prestação de Contas Anual de Governo do exercício financeiro de 2016. Com isso, o TCE emitiu parecer prévio com abstenção de opinião, sem julgar o mérito das contas.

A decisão foi tomada por unanimidade pelos conselheiros presentes na sessão plenária ordinária e teve como relator o Conselheiro Marcelo Tavares Silva. O parecer seguiu integralmente a manifestação do Ministério Público de Contas, por meio do Parecer nº 985/2025, e está baseado em resoluções internas do TCE/MA e em entendimentos recentes do Supremo Tribunal Federal (STF), como a ADI 5509 e o Recurso Extraordinário 636.886 (Tema 899 da Repercussão Geral), que consolidaram a aplicação da prescrição intercorrente também nas cortes de contas.

O que isso significa?

Na prática, significa que eventuais irregularidades ou prejuízos ao erário público cometidos durante o mandato de Josemar Sobreiro em 2016 não poderão mais ser punidos nem ressarcidos, por força da prescrição dos prazos legais para julgamento. A Corte também não opinou se as contas foram boas ou ruins, limitando-se a encaminhar os documentos à Câmara Municipal de Paço do Lumiar, que ainda deverá deliberar politicamente sobre o assunto.

A decisão levanta questionamentos sobre a eficiência do sistema de controle externo no Brasil. Por que uma prestação de contas de 2016 foi apreciada apenas em 2025, quase uma década depois? A lentidão processual compromete o papel fiscalizador do TCE e, ao mesmo tempo, abre brechas para a impunidade.

A decisão será publicada no Diário Oficial Eletrônico do TCE/MA, e o ex-prefeito será notificado oficialmente. Cabe agora à Câmara Municipal de Paço do Lumiar a responsabilidade de avaliar politicamente essas contas, mesmo sem a análise técnica do Tribunal.

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A iniciativa beneficiou 800 famílias no município, num investimento de R$ 250 mil, contribuindo ainda com a economia local

A presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputada Iracema Vale (PSB), participou neste sábado (19), ao lado do governador Carlos Brandão (PSB), da entrega dos cartões do programa ‘Maranhão Livre da Fome’, no município de Urbano Santos, onde 800 famílias foram beneficiadas.

“Esse é um projeto do nosso governador, que tem levado alimentação, formação, estímulo e saúde à população. Um programa completo, que tem beneficiado quem mais precisa em todo o Maranhão”, destacou Iracema Vale.

A iniciativa garante R$ 200 mensais a famílias em situação de vulnerabilidade social, com acréscimo de R$ 50 por criança de 0 a 6 anos na família.

“Estamos levando esse projeto para diversos municípios. Aqui, são quase mil famílias contempladas, num investimento de R$ 250 mil que fortalece a economia local, especialmente o setor de alimentação”, afirmou o governador Carlos Brandão.

O prefeito Clemilton Barros agradeceu a parceria. “Esse projeto é fundamental para garantir alimento às famílias de Urbano Santos. Só tenho a agradecer ao governador por essa importante ação que faz a diferença na vida da nossa população.”

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O programa atende famílias com renda per capita inferior a R$ 218, mesmo as que já recebem o Bolsa Família. As compras são feitas com um cartão pré-pago em estabelecimentos credenciados.

Também estiveram presentes ao evento os prefeitos Neném Pontes (Belágua) e Wallas Rocha (São Benedito do Rio Preto); o vice-prefeito de Urbano Santos, Herlon Júnior (PSB), o presidente da Câmara Municipal, Edinilson Moura (PSD), e todos os vereadores do município.

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O vereador Ednilson do Kantão destacou, publicamente, o trabalho sério e comprometido que vem sendo realizado pela gestão do prefeito Dr. Julinho na área da educação municipal. Em especial, o parlamentar fez questão de reconhecer o empenho da secretária de Educação, Professora Concita Leite, e de toda a equipe da SEMED (Secretaria Municipal de Educação), que vêm conduzindo com dedicação uma das pastas mais estratégicas da administração pública.

 

De acordo com o vereador, iniciativas como o projeto Curiar XP são exemplos concretos do avanço da educação em São José de Ribamar. “Tive a oportunidade de acompanhar de perto o projeto Curiar XP e testemunhar os resultados positivos junto aos nossos alunos. É um trabalho que merece ser valorizado”, ressaltou.

Além do Curiar, o vereador também enfatizou que outras ações importantes estão sendo desenvolvidas, sempre com foco na valorização dos profissionais da educação, melhoria da infraestrutura escolar e implementação de novas metodologias de ensino que buscam promover a inclusão, o aprendizado e a inovação nas escolas da rede municipal.

 

Ednilson do Kantão finalizou reiterando seu apoio às políticas públicas que fortaleçam a educação no município e reafirmou seu compromisso em seguir atuando para garantir que mais investimentos e avanços sejam alcançados.

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O pré-candidato ao Senado, Dr. Hilton Gonçalo, tem se destacado como um dos nomes mais competitivos para a disputa do próximo ano. Segundo os dados da mais recente pesquisa do Instituto EPO, Hilton aparece com 7,5% das intenções de voto como primeira opção e 9,2% como segunda — desempenho que o coloca tecnicamente empatado com os demais pré-candidatos, quando se considera a margem de erro do levantamento.

Com a possibilidade concreta de a ex-governadora Roseana Sarney, que lidera com 30,1% na primeira opção, não disputar o pleito de 2026, o cenário eleitoral tende a se reconfigurar drasticamente. Sem Roseana, a liderança se pulveriza, e nomes como Weverton Rocha (17,1% na 1ª opção e 14,8% na 2ª), André Fufuca (13% e 9,8%) e Eliziane Gama (10,5% e 10,8%) entram em empate técnico com Hilton Gonçalo, o que reforça seu crescimento e aceitação junto ao eleitorado maranhense.

Hilton vem construindo uma trajetória sólida no interior do estado, com forte atuação em áreas estratégicas como saúde, infraestrutura e habitação. O reconhecimento de sua gestão à frente da Prefeitura de Santa Rita reflete-se agora em sua viabilidade eleitoral em todo o Maranhão.

Outro dado relevante é o alto índice de eleitores indecisos ou que rejeitam os nomes tradicionais. Segundo a pesquisa, votos nulos, brancos ou em “nenhum deles” somam 13,5% na primeira opção e impressionantes 23,9% na segunda. Já os que não souberam ou preferiram não responder chegam a 19,5% na segunda escolha.

Registrada sob os números 8618 e 8532 no CONRE (Conselho Regional de Estatística), a pesquisa EPO segue as normas da ABEP e tem margem de erro de 1,96%.

Com esse cenário, Dr. Hilton Gonçalo se fortalece como uma alternativa real e competitiva, ocupando um espaço estratégico e com grande potencial de crescimento.

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Informação agita bastidores de 2026

Durante um ato institucional do governo, o governador Carlos Brandão (PSB) afirmou que permanecerá no cargo até o fim do mandato.

A declaração tem impacto direto nas articulações para as eleições de 2026. Em primeiro lugar, com sua permanência garantida, fica descartada qualquer possibilidade de o vice-governador Felipe Camarão (PT) assumir o comando do Estado em um cenário natural.

Em segundo, o governador sinaliza estar disposto a bancar o nome de seu sobrinho como sucessor, fortalecendo a influência política do grupo.

E, por fim,  com esse gesto Brandão deixou claro que não pretende disputar uma vaga ao Senado, o que abre espaço para duas candidaturas majoritárias na eleição para a Casa Alta.

A declaração vem após pressão de aliados que cobravam uma definição mais clara sobre os planos do governador. Agora, é aguardar os próximos desdobramentos.

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Câmara gasta mais de R$ 1 bilhão por ano em salários, gratificações e auxílios pagos a funcionários cuja jornada de trabalho não é controlada nem fiscalizada.

A Câmara dos Deputados gasta mais de R$ 1 bilhão por ano em salários, gratificações e auxílios pagos a funcionários cuja jornada de trabalho não é controlada nem fiscalizada —e que, muitas vezes, podem não estar exercendo funções ligadas ao Legislativo. O valor bateu recorde na gestão do presidente Hugo Motta

Atualmente, há cerca de 10 mil secretários parlamentares contratados pelos 513 deputados para atuar em Brasília ou no estado pelo qual foram eleitos — nesta segunda (21), eram 9.972, número que varia diariamente e que representa em torno de 69% do total de servidores da Casa.

A única validação sobre o trabalho ou o cumprimento da jornada de 40 horas semanais deles é um atestado do próprio gabinete.

Este tipo de brecha possibilitou, por exemplo, a existência de três funcionárias fantasmas no gabinete de Motta, como a Folha revelou.

Há dois tipos de cargos de livre nomeação na Câmara: os secretários parlamentares, contratados pelos gabinetes, e o cargo de natureza especial (CNE), destinado à Mesa Diretora, às comissões e às lideranças de partidos.

Desde 2015, há totens espalhados pela Câmara para registro de presença com biometria, mas só os ocupantes de CNE são obrigados a marcar o ponto (ao chegar, ao sair e voltar do almoço, e na hora de ir embora).

Os secretários parlamentares em Brasília só registram seu horário com biometria para receber hora extra durante as sessões noturnas, às terças e às quartas. Nos demais períodos, não há qualquer fiscalização ou registro de presença.

Cada deputado tem direito mensalmente a uma verba de gabinete de R$ 133 mil para contratar de 5 a 25 secretários parlamentares. Eles ganham entre R$ 1.584,10 e R$ 18.719,88, além de auxílio-alimentação de R$ 1.393,11 e outras gratificações.

O controle de presença desses funcionários é feito pelos próprios gabinetes, que mensalmente informam ao departamento de recursos humanos sobre o cumprimento da jornada.

Esse documento tem um controle frágil. O sistema só é preenchido para registrar atestados médicos ou indicar se houve alguma falta. Se nada é informado nesse sentido, ele automaticamente indica que a pessoa cumpriu as 40 horas semanais, sem qualquer tipo de detalhamento sobre quais foram os horários.

Nos estados, o controle é inexistente. Nem todos os deputados possuem escritórios em suas bases eleitorais e não há monitoramento, pela Câmara, sobre o trabalho ou o cumprimento das 40 horas semanais estabelecidas no contrato.

Essa falta de controle ocorre mesmo após denúncias, ao longo dos anos, de funcionários fantasmas (que não aparecem para trabalhar), de “rachadinhas” (quando o congressista fica com parte do salário) e de servidores pagos pelo Legislativo que, na verdade, atuavam como faxineiras, babás ou outras funções de cunho pessoal para o parlamentar, sem vínculo com o Congresso.

Outra situação comum é quando os deputados e senadores contratam parentes de aliados políticos, como prefeitos e vereadores, em troca de apoio para as eleições. Como a Folha revelou, o próprio Motta empregou filhos, mãe e ex-sogra de políticos de seu partido.

O gasto da Câmara apenas com os secretários parlamentares bateu R$ 1 bilhão no ano passado, mas subiu ainda mais na gestão de Motta. No primeiro semestre de 2024, a despesa somou R$ 486,4 milhões. No mesmo período de 2025, chegou a R$ 539,2 milhões —aumento de quase 11%.

A reportagem procurou a assessoria institucional da Câmara desde quarta (16) para que explicasse a falta de controle da jornada dos funcionários, mas não teve retorno. O presidente da Câmara também não quis comentar a falta de fiscalização.

Sobre o trio de funcionários fantasmas em seu gabinete, Motta disse que “preza pelo cumprimento rigoroso das obrigações dos funcionários de seu gabinete, incluindo os que atuam de forma remota e são dispensados do ponto dentro das regras estabelecidas pela Câmara”.

Mais informações em Folha de S. Paulo//  

Fonte: Linhares Jr.

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Desde que a federação União Progressista anunciou a intenção de lançar dois candidatos ao Senado, os bastidores políticos da base aliada ao governador Carlos Brandão entraram em ebulição.

 

De um lado, Weverton Rocha (PDT) busca a reeleição e tem o apoio declarado do próprio Brandão. Por outro, a União Progressista já deixou claro que vai lançar duas candidaturas e o cenário começa a se afunilar.

 

André Fufuca saiu na frente e há meses vem se movimentando como pré-candidato ao Senado, com o respaldo total de Ciro Nogueira e da alta cúpula do Progressistas. No entanto, a equação se complica com a entrada de Pedro Lucas, que também disputa espaço e conta com apoio irrestrito de Antônio Rueda, presidente nacional da federação.

 

Para apimentar ainda mais o jogo, após o evento de lançamento da estratégia da federação, a presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), uma aliada de primeira hora de Brandão publicou em suas redes sociais que apoia Weverton como o nome ideal para o Senado.

 

Com três pré-candidatos fortes, a conta é clara: um deles ficará de fora. Agora, é esperar os próximos capítulos dessa disputa interna que promete esquentar ainda mais o cenário político maranhense.

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Uma cena lamentável escancarou, mais uma vez, a precariedade dos serviços públicos em Paço do Lumiar. Na manhã desta sexta-feira (18), duas mulheres protagonizaram uma briga em frente à Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Iguaíba, após desentendimento relacionado à distribuição de senhas para atendimento médico. A confusão, registrada em vídeos que circularam rapidamente pelas redes sociais, terminou em agressões físicas, com tapas e puxões de cabelo.

O episódio, além de chocante, é reflexo direto do descaso da administração municipal com a saúde pública. A gestão do prefeito Fred Campos, que já vinha sendo alvo de críticas constantes, mostra-se cada vez mais ineficiente tanto na saúde quanto na infraestrutura do município. A falta de organização e  limitação no número de atendimentos vêm gerando uma crescente insatisfação popular, e situações como a ocorrida no Iguaíba apenas reforçam esse cenário de abandono.

Segundo relatos, a distribuição de senhas na UBS é limitada e ocorre de forma confusa, contribuindo para o acúmulo de filas, tensão e disputas entre os pacientes que buscam atendimento. A sensação de desamparo é evidente entre os moradores, que muitas vezes precisam madrugar em filas sem a garantia de atendimento.

Em nota oficial encaminhada ao blog Pedro Felipe, a Prefeitura de Paço do Lumiar tentou minimizar os fatos, classificando o episódio como “isolado” e afirmando que a distribuição de senhas ocorreu “de forma tranquila e organizada”. A administração também alegou que a confusão aconteceu fora da área da unidade e não teria relação direta com a atuação da gestão municipal.

O caso desta sexta-feira pode até ser tratado como pontual pela prefeitura, mas representa o acúmulo de uma série de falhas que se tornaram rotina sob o comando de Fred Campos. O que aconteceu na porta da UBS do Iguaíba é o retrato de uma gestão que vem deixando a população à própria sorte, tanto nos serviços básicos quanto na dignidade que deveria ser assegurada a todos os luminenses.

Leia a nota na íntegra da prefeitura:

A Prefeitura de Paço do Lumiar vem por meio desta esclarecer os fatos relacionados a uma briga entre duas mulheres ocorrida na manhã desta quinta-feira (18), nas imediações da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Iguaíba.

Informamos que a confusão aconteceu na área externa da unidade, após a distribuição rotineira de senhas, que ocorreu de forma tranquila e organizada. Todas as pessoas que compareceram à UBS receberam suas respectivas senhas normalmente. A discussão entre as envolvidas, que infelizmente evoluiu para agressões físicas, foi um episódio isolado, alheio ao funcionamento da unidade e que foge à alçada da gestão municipal.
A Prefeitura lamenta profundamente o ocorrido e reforça seu compromisso com a organização, o respeito e a melhoria contínua da qualidade dos atendimentos nas unidades de saúde do município.
Paço do Lumiar, 18 de julho de 2025.
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O anúncio do União Progressista, que oficializou apoio a André Fufuca e Pedro Lucas para o Senado, abriu espaço para um novo debate: onde fica Weverton Rocha nessa história?

Segundo bastidores da política, a entrada de Pedro Lucas conta com o aval do governador Carlos Brandão. O problema é que Weverton Rocha já havia declarado apoio ao pré-candidato do governo — no caso, o sobrinho de Brandão — acreditando que teria o respaldo do Grupo Brandão. No entanto, o cenário mudou.

A pergunta que fica agora é: qual será o papel de Weverton Rocha nesse novo arranjo político? Está claro que reeleição ao Senado não é!!!

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Durante um ato político realizado nesta sexta-feira (18), em São Luís, a federação União Progressista oficializou apoio à pré-candidatura de Orleans Brandão (MDB).

Na ocasião, a direção nacional da legenda também anunciou que os deputados André Fufuca e Pedro Lucas Fernandes serão lançados como pré-candidatos ao Senado Federal nas eleições de 2026.

Com o cenário se desenhando, a expectativa agora é acompanhar os próximos movimentos políticos nos bastidores e nos palanques.

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A Polícia Federal (PF) cumpre mandados contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na manhã desta sexta-feira (18).

Advogados de defesa do ex-presidente confirmaram a operação. Ele é alvo de medidas restritivas determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), segundo fontes ouvidas pelo blog do G1.

Os mandados estão sendo cumpridos na casa do ex-presidente, em Brasília, e em endereços ligados ao Partido Liberal (PL), legenda de Bolsonaro.

Entre as restrições, Bolsonaro passará a usar tornozeleira eletrônica e não poderá acessar redes sociais.

Ele também terá de permanecer em casa entre 19h e 7h da manhã, e foi proibido de se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros (não podendo se aproximar de embaixadas), nem com outros réus e investigados pelo Supremo.(Por Camilla Bonfim do G1)

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Após perder o comando do Solidariedade no Maranhão, o deputado estadual Othelino Neto iniciou uma articulação para assumir o controle do PSB no estado.

Nesta quinta-feira (17), ele esteve em Recife ao lado da senadora Ana Paula Lobato, que está de saída do PDT, e abriu diálogo com o presidente nacional do PSB, João Campos.

Othelino confirmou que as tratativas estão em andamento. A investida representa uma movimentação estratégica do ex-presidente da Assembleia Legislativa para reposicionar-se no cenário partidário.

Caso a negociação se concretize, a chegada de Othelino e Ana Paula ao PSB poderá provocar a saída do governador Carlos Brandão e de seus aliados da legenda. O movimento também tende a fortalecer o nome de Felipe Camarão, vice-governador e atual pré-candidato ao Governo do Estado.

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Faltando pouco mais de um ano para as eleições de 2026, os bastidores da política maranhense já se mostram bastante movimentados. Mesmo sem registros oficiais, diversas pesquisas de intenção de voto têm fornecido indicativos sobre como os principais nomes que pretendem disputar o Governo do Estado estão sendo avaliados pelo eleitorado. Com base nos números e nos recentes movimentos políticos, traçamos uma análise dos pré-candidatos mais cotados até o momento.

Eduardo Braide (PSD) lidera com folga todas as pesquisas realizadas até aqui. O atual prefeito de São Luís tem ampliado sua presença em municípios estratégicos do estado, embora não tenha se manifestado oficialmente sobre uma eventual candidatura ao governo. Com a experiência política que possui, Braide parece estar adotando uma postura cautelosa, mantendo o foco na gestão da capital e aguardando o momento oportuno para se posicionar. Aliados próximos afirmam que, por ora, o objetivo é entregar obras e fortalecer sua imagem administrativa.

Lahesio Bonfim (Novo), segundo colocado nas eleições de 2022, mantém-se competitivo. O ex-prefeito de São Pedro dos Crentes continua figurando entre o segundo e o terceiro lugar nas pesquisas, o que indica que ainda conserva boa parte do capital eleitoral conquistado no pleito anterior, cerca de quase um milhão de votos. Em comparação com 2022, Bonfim aparenta estar mais amadurecido politicamente e menos impulsivo, um ponto que lhe prejudicou anteriormente. O desafio agora é ampliar seu alcance para além da base consolidada.

Orleans Brandão (MDB), sobrinho do atual governador Carlos Brandão, surge como aposta do grupo governista para 2026. Mesmo sem jamais ter disputado uma eleição, Orleans vem se fortalecendo politicamente à frente da Secretaria de Assuntos Municipalistas e, com o apoio da estrutura do governo, já conquista adesões importantes. De acordo com levantamentos recentes, ele aparece entre o segundo e terceiro lugar nas intenções de voto. No entanto, sua baixa penetração na Grande Ilha pode ser um entrave determinante, caso não consiga conquistar o eleitorado da capital até o próximo ano.

Felipe Camarão (PT) enfrenta um momento delicado. Após sinais de distanciamento político do governador Brandão e a perda de alguns aliados estratégicos, o vice-governador vê sua pré-candidatura enfraquecida. Estagnado nas pesquisas e sem uma base sólida de apoio, o projeto petista para o governo estadual em 2026 parece, no momento, pouco viável.

Como exposto no início desta análise, o cenário ainda está em construção. A leitura apresentada aqui se baseia nas movimentações mais recentes dos bastidores políticos e nos dados disponíveis de pesquisas de intenção de voto. Ainda há tempo e espaço para mudanças, reposicionamentos e novas alianças até o início oficial da corrida eleitoral.

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Uma operação da Polícia Civil do Maranhão foi deflagrada nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (17) com o objetivo de desarticular um grupo criminoso envolvido no roubo de cargas de grãos.

Os suspeitos também são investigados por ligação com facções criminosas e atuavam principalmente na BR-135, no trecho do Distrito Industrial de São Luís, provocando prejuízos significativos ao setor logístico e produtivo.

Batizada de “Operação Varredura”, a ação mobilizou cerca de 200 policiais e se concentrou, em especial, na região da Vila Maranhão, área apontada como base de atuação de membros de uma facção criminosa.

Durante a operação, foram apreendidos um veículo e cargas de soja supostamente roubadas enquanto eram transportadas para o Porto do Itaqui. Pelo menos cinco pessoas foram presas e conduzidas à sede da Superintendência de Investigações Criminais (Seic), em São Luís.

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Na manhã desta quinta-feira (17), uma mulher, identificada como Antônia Paula Nascimento Queiroz, de 36 anos, foi assassinada a a tiro na região do bairro Iguaíba, em Paço do Lumiar, na Região Metropolitana de São Luís.

Segundo a polícia, o caso tem características de feminicídio, já que o autor do crime já teve um relacionamento amoroso com a vítima, no passado.

Após o crime, o criminoso, foi identificado como Cláudio Nazareno Pessoa, ainda tentou tirar a própria vida, mas chegou a ser socorrido ainda com vida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Paula era cabeleireira e recentemente havia concluído um curso de aperfeiçoamento para aplicar no salão que levava seu nome.

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Uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) identificou inconsistências contábeis no valor de R$ 4,3 bilhões nas demonstrações financeiras do Ministério da Educação (MEC) referentes ao exercício de 2024. O relatório, encaminhado ao Tribunal de Contas da União (TCU), revela problemas na gestão patrimonial, nos registros contábeis e na administração de recursos descentralizados da pasta.

O principal erro encontrado foi uma diferença de R$ 3,3 bilhões entre os registros de bens móveis no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) e os controles internos de universidades e institutos federais vinculados ao MEC. De acordo com a CGU, os sistemas próprios de 53 instituições avaliadas apresentaram valores inferiores aos informados no Siafi, indicando uma superavaliação dos ativos do ministério.

A auditoria também apontou falhas na apuração da depreciação de bens móveis, estimando impacto adicional de R$ 1 bilhão. Segundo o relatório, essas distorções comprometem a fidedignidade do balanço patrimonial e prejudicam a transparência da gestão, dificultando a avaliação real da situação patrimonial do MEC.

Outro ponto de destaque foi o crescimento expressivo das provisões de longo prazo no Balanço Patrimonial do ministério, que passaram de R$ 1,2 bilhão em 2023 para R$ 109 bilhões em 2024. A CGU criticou a Nota Explicativa anexada às demonstrações por não apresentar informações suficientes sobre os valores utilizados, reversões e prazos de execução.

A situação da execução dos Termos de Execução Descentralizada (TEDs) também foi alvo de alerta. Até janeiro de 2025, havia 2.190 TEDs com prestação de contas pendente, somando R$ 3,8 bilhões. A CGU recomendou prioridade na análise dessas prestações para evitar riscos de desperdício e má gestão dos recursos públicos.

Entre as recomendações da auditoria estão ajustes nos registros contábeis, melhorias nos controles patrimoniais, revisão das provisões e reforço na governança contábil. Também foi sugerido o monitoramento mais rigoroso dos bens sob responsabilidade do MEC e de suas instituições vinculadas.

A CGU ainda chamou atenção para riscos na sustentabilidade do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O relatório aponta fragilidades na execução das garantias do Fundo Garantidor, devido à elevada inadimplência e à falta de implementação do modelo de pagamento vinculado à renda. O limite de alavancagem do FG-Fies já teria sido atingido, o que pode comprometer a concessão de novas garantias.

Em resposta, o Ministério da Educação afirmou que avançou no aprimoramento da gestão patrimonial em 2024, apesar das dificuldades operacionais e da autonomia das instituições federais. O MEC informou que 718 imóveis foram reavaliados, e que houve correção de R$ 18,2 bilhões em superavaliação de precatórios pagos.

Quanto ao aumento nas provisões, o ministério esclareceu que os valores referem-se a demandas judiciais do antigo Fundef e ao reenquadramento de servidores do Ex-Território Federal do Amapá, ambos sob responsabilidade da Advocacia-Geral da União (AGU). Essas ações representariam R$ 107,8 bilhões do total provisionado, sem relação direta com a atuação do MEC.

Sobre o Fies, o MEC garantiu que os contratos vigentes estão assegurados e que não há risco de descontinuidade do programa.

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O Ministério Público do Maranhão decidiu apertar o cerco à gestão municipal de Carolina, comandada pelo prefeito Jayme Fonseca. O promotor de Justiça Marco Túlio Rodrigues Lopes resolveu abrir um procedimento administrativo para acompanhar de perto possíveis irregularidades nos decretos que declararam estado de emergência e autorizaram contratações sem licitação.

Na mira estão os atos municipais nº 010/2025, 012/2025 e 013/2025, que levantaram suspeitas por supostamente servirem de atalho para a liberação de gastos sem os devidos processos legais. O MP quer saber se houve exagero ou uso indevido da “emergência” como justificativa para burlar as regras da licitação.

De acordo com a Promotoria, o acompanhamento visa garantir o respeito aos princípios constitucionais da legalidade, moralidade e transparência — e impedir que situações excepcionais sirvam de escudo para irregularidades ou favorecimentos com dinheiro público.

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O Tribunal de Contas do Estado (TCE) iniciou nesta segunda-feira (14), a segunda etapa da fiscalização nas obras federais inacabadas na área da educação existentes no Maranhão. A atividade integra o Plano de Fiscalização relativo ao Pacto Nacional pela Retomada de Obras e de Serviços de Engenharia destinados à Educação Básica e profissionalizante, previsto na Lei nº 14.719. Coordenado pelo governo federal, o pacto é uma iniciativa conjunta do Ministério da Educação (MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

A finalidade do pacto é realizar em todo o país obras em escolas de educação infantil, ensino fundamental e profissionalizante, incluindo reformas, ampliações de estruturas educacionais, além de quadras e coberturas de quadras esportivas. A conclusão das obras de infraestrutura na área de educação possibilitará a criação de mais de um milhão de novas vagas nas redes públicas de ensino em nível nacional.

A partir de hoje, os auditores do TCE realizarão fiscalizações nos seguintes municípios: Açailândia, Água Doce do Maranhão, Alcântara, Amapá do Maranhão, Amarante do Maranhão, Anajatuba, Apicum-Açu, Arame, Barreirinhas, Belágua, Bom Jardim, Brejo de Areia, Buriticupu, Cajari, Campestre do Maranhão, Cândido Mendes, Carolina, Carutapera, Cedral, Coelho Neto, Humberto de Campos, Itapecuru-Mirim, Luís Domingues, Magalhães de Almeida, Matões do Norte, Miranda do Norte, Monção, Nina Rodrigues, Palmeirândia, Paulino Neves, Pedro do Rosário, Penalva, Pinheiro, Porto Rico do Maranhão, Presidente Vargas, Riachão, Santa Quitéria do Maranhão, Santo Amaro do Maranhão, São Benedito do Rio Preto, São Bento, São Mateus do Maranhão, Satubinha, Serrano do Maranhão, Sítio Novo, Turiaçu, Turilândia e Vargem Grande.

A fiscalização tem como foco o controle preventivo/concomitante e contemplará as obras e os serviços de engenharia de infraestrutura educacional de educação básica e profissionalizante que tiverem recebido repasses do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no âmbito do Plano de Ações Articuladas, e estiverem paralisados ou inacabados.

Entre os principais objetivos a serem alcançados com as atividades fiscalizatórias estão: acompanhar a suficiência do fluxo de recursos financeiros para evitar novas paralisações e garantir que as obras sejam concluídas e funcionem para criar vagas nas escolas que foram fiscalizadas, contribuindo para a redução dos índices de evasão escolar.

A fiscalização que será realizada pelo TCE pretende ainda alcançar resultados efetivos por meio de ações preventivas, como acompanhar, supervisionar e analisar o processo construtivo das obras, com a finalidade de prevenir irregularidades, possibilitando o cumprimento do cronograma físico-financeiro e dos prazos previstos, com foco na qualidade, segurança e sustentabilidade.

Outro aspecto relevante da fiscalização está vinculado à sua relação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), especialmente o ODS 4, que visa garantir o acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa, promovendo oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos; e o ODS 10, que tem por meta, a redução das desigualdades no interior dos países, uma vez que ações destinadas à redução de desigualdade passam pelo acesso à educação.

Cenário no Maranhão – De acordo com dados do Tribunal de Contas da União (TCU), o Maranhão possui 1.232 obras paralisadas, o que corresponde a 62% do total de obras, com investimento previsto de R$ 979,29 milhões. Deste total, há 686 obras paralisadas da Educação básica, o que corresponde a 77,7% do total de obras e o investimento previsto é de R$ 535,63 milhões.

A realização dos trabalhos de fiscalização pode resultar, em casos previstos na Lei Orgânica e no Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado (TCE), na autuação de processos Representação, caso, no decorrer das fiscalizações, sejam detectadas situações de grave irregularidade ou de dano ao erário.

O secretário de fiscalização do TCE, Fábio Alex de Melo, destacou a importância do trabalho que está sendo desenvolvido em relação às obras inacabadas ou paralisadas na área da educação, ressaltando o amplo alcance social desta ação de controle externo. “Neste trabalho, o TCE se integra a esta inciativa nacional de caráter estratégico para o desenvolvimento socioeconômico do país. O que desejamos, como órgão de controle e externo, é que o dinheiro público seja utilizado da forma correta e adotaremos todas as providências, dentro de nossas atribuições, para que isso aconteça”, afirma.

Prefeito João Vitor Xavier (de Igarapé Grande-MA) e o policial Santos

O juiz Luiz Emílio Braúna Bittencourt Júnior, da 2ª Vara de Pedreiras, decretou nesta segunda-feira (14) a prisão preventiva do prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), acusado de assassinar o policial militar Geidson Thiago da Silva dos Santos a tiros durante a 35ª Vaquejada do Parque Maratá, em Trizidela do Vale.

A decisão judicial determina que o prefeito seja localizado, detido e encaminhado a uma unidade prisional, onde deverá permanecer à disposição da Justiça. O magistrado também autorizou mandados de busca e apreensão na residência de João Vitor e no gabinete da Prefeitura. A ordem permite a apreensão de armas, celulares, computadores e demais materiais que possam contribuir com as investigações, além do acesso ao conteúdo dos dispositivos eletrônicos eventualmente recolhidos.

 

João Vitor se apresentou voluntariamente à Polícia Civil um dia após o crime e alegou legítima defesa, afirmando que o policial estaria armado e o teria ameaçado. No entanto, testemunhas e o comandante do 19º Batalhão da PM, tenente-coronel Claudiomiro Aguiar, contestaram a versão. De acordo com o oficial, o PM foi alvejado pelas costas e não portava arma no momento da abordagem.

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