Entres os presos, dois foram autuados em flagrante, inclusive, por contrabando, já que tinham sob sua posse cigarros eletrônicos, além de algumas porções de entorpecentes.
A Polícia Civil do Maranhão deflagrou, na manhã desta quarta-feira (13), a Operação Rave com o objetivo de combater o tráfico de drogas sintéticas na Grande Ilha. Três pessoas foram presas durante a ação, duas delas em flagrante. Houve apreensão de entorpecentes e de cigarros eletrônicos, entre outros itens.
A operação é fruto de uma investigação que se iniciou no ano passado, com a prisão de um indivíduo por tráfico de drogas. Na ocasião, ele foi flagrado pelos policiais realizando entrega de comprimidos de ecstasy, popularmente conhecido como bala.
Com o avançar das investigações, conduzidas pela Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (SENARC), os policiais identificaram diversas pessoas envolvidas com o abastecimento de drogas em festas eletrônicas na Grande Ilha, dentre elas, DJ e promotores de eventos.
Entre os três indivíduos presos na operação desta manhã, que contou com o apoio operacional de policiais da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), um possuía duas passagens por tráfico de drogas e foi detido, desta vez, pelo mesmo crime e em cumprimento a um mandado de prisão preventiva.
Os outros dois indivíduos não possuíam antecedentes criminais e foram presos em flagrante por tráfico de drogas e contrabando durante execução de seis mandados de busca de apreensão que basearam a operação.
Nos endereços deles e de outros investigados, os policiais apreenderam porções de drogas sintéticas, cigarros eletrônicos, maquinetas de cartão, dinheiro em espécie e celulares. Todo o material servirá de fundamento para continuidade das investigações.
“Um promotor de eventos, alvo de mandado de busca e apreensão, foi conduzido e, contra ele, nós lavramos um TCO [Termo Circunstanciado de Ocorrência]. Em sua residência, no momento da abordagem, foram encontradas duas pequenas porções de maconha, outros materiais também foram arrecadados no intuito de subsidiar a conclusão do Inquérito Policial do qual ele configura como um dos investigados”, destacou o superintendente da SENARC, delegado Éderson Martins.
Os presos durante a Operação Rave foram levados à delegacia, passaram pelos procedimentos de praxe e, em seguida, foram encaminhados ao Sistema Penitenciário, onde permanecerão à disposição do judiciário
Relembre
O indivíduo que motivou o início das investigações que desencadearam a Operação Rave foi preso em maio do ano passado. Na ocasião, ele foi flagrado por policiais entregando comprimidos de ecstasy em uma rua do bairro Residencial Pinheiros, em São Luís. A prisão dele foi possível após uma denúncia anônima.
Com ele, que à época tinha 20 anos e não possuía antecedentes criminais, os policiais encontraram 27 comprimidos de ecstasy.
