A medalha foi criada pelo Decreto nº 5.958, de 7 de novembro de 2006, e tem como objetivo agraciar os militares das Forças Armadas brasileiras, os civis brasileiros, os policiais militares e os bombeiros militares brasileiros que tenham se destacado em competições desportivas nacionais e internacionais, além dos militares e civis brasileiros e estrangeiros, organizações militares e instituições civis nacionais e estrangeiras que tenham prestado relevantes serviços ao desporto militar do país ou apoiado o Ministério da Defesa no cumprimento de suas missões constitucionais.
Dos 302 atletas brasileiros que se classificaram para Tóquio, 92 eram atletas militares: 44 da Marinha, 26 do Exército e 22 da Aeronáutica. Das 35 modalidades disputadas pelo Time Brasil, 21 contratam com a participação dos militares atletas. Eles integram o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Ministério da Defesa que apoia a preparação de 549 esportistas.
Durante a cerimônia o presidente Jair Bolsonaro falou sobre o desafio e dificuldades enfrentadas pelos atletas.
“São anos e anos onde tudo é demonstrado, tudo é materializado em poucos segundos. A responsabilidade é grande. O sacrifício é enorme. Nós temos no Mundo 7 bilhões e meio de habitantes. Mesmo quem não ganhou a medalha, meu reconhecimento pelo trabalho de vocês. Nesse momento foram momentos de alegria e satisfação e de Confiança do seu povo”, disse Bolsonaro.
Logo no encerramento da solenidade o presidente entregou uma medalha para o atleta Hebert Conceição. Durante a entrega o presidente disse: “Com flores não se ganha a guerra. Se você fala de armamento. Se você quer paz, se prepare para a guerra”.
Barroso fala em ‘regressão’ da democracia
Em um evento pela internet nesta quarta-feira (1º), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse assistir a um “extremismo” e a uma “regressão” da democracia, sem citar nomes.
“Estamos assistindo a um extremismo de uma direita radical. Isso não tem nada a ver com conservadorismo. Não há problemas em ser conservador. O problema do extremismo é a intolerância, inaceitação do outro, tentativa de supressão dos direitos do outro, é aí que mora o fascismo. Como se todos os demônios tivessem sido soltos e saem às ruas os homofóbicos, antirracistas, anti-indígenas”, disse Barroso.