Decisão pode afetar o atual ministro dos Esportes, o maranhense Fufuca.
O Progressistas (PP) está avaliando a possibilidade de deixar a base do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Caso a decisão seja confirmada, o partido deverá entregar o comando do Ministério do Esporte, atualmente ocupado pelo deputado federal André Fufuca (PP-MA), além de orientar seus parlamentares a adotarem uma postura mais crítica e votar contra pautas governistas consideradas sensíveis.
De acordo com informações do Poder360, o presidente nacional do partido, Ciro Nogueira (PP-PI), tem sido pressionado internamente para tomar uma decisão. A discussão sobre o tema já está em curso, mas ainda não há uma data definida para um desfecho.
Resistência no Congresso
O PP possui atualmente 50 deputados federais e seis senadores no Congresso Nacional. A maioria dos parlamentares da sigla já se posiciona como oposição ao governo Lula. No Senado, a resistência ao governo petista é ainda mais evidente: dos seis senadores do partido, dois integraram o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, principal adversário político de Lula.
Uma das principais críticas de Ciro Nogueira à atual gestão federal é a concentração de cargos estratégicos nas mãos do PT, o que, segundo ele, restringe a participação de outros partidos da base aliada.
A possível saída do PP do governo pode impactar a articulação política do Palácio do Planalto no Congresso, especialmente em votações importantes que exigem apoio de uma base sólida.