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Policia Federal deflagra operação em São José de Ribamar e Paço do Lumiar

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Uma investigação da Polícia Federal que apura um esquema de transferência fraudulenta de domicílio eleitoral, por meio da apresentação de documentos falsos, foi realizada na manhã desta quarta-feira (17). Um candidato a vereador da eleição passada foi preso.

Segundo apuração da PF, o alvo dos mandados de prisão e de busca e apreensão é o principal responsável por recrutar eleitores e acompanhá-los ao cartório eleitoral para realizar a solicitação de mudança de domicílio eleitoral, mediante apresentação dos documentos falsos, suspeitando-se que ele seja, também, o responsável pela falsificação dos documentos.

Assim, a operação Falsum Sit Home cumpriu as duas medidas judiciais expedidas pela 47ª Zona Eleitoral de São José de Ribamar.

Até o momento, foram identificados 16 eleitores que transferiram, com auxílio do investigado, por esse esquema de fraudes, seu domicílio eleitoral para São José de Ribamar. A investigação da PF aponta que há possível interesse na manipulação do resultado do pleito vindouro.

As ações de hoje, concentradas no município de Paço do Lumiar, visam assegurar a regularidade do cadastro eleitoral e do pleito que se aproxima, bem como evitar prejuízos à soberania popular. O objetivo é combater crimes típicos do período pré-eleitoral.

Trata-se de um pré-candidato a vereador do PDT o alvo da Polícia Federal na Operação Falsum Sit Home, deflagrada nesta quarta-feira, 17, contra possível transferência irregular de eleitores de Paço do Lumiar para São José de Ribamar.

Neguinho do Parque Jair é o nome do político. Ele foi conduzido para a sede da PF para prestar depoimento.

O pedetista teve 442 votos na eleição de 2020 – o que não lhe garantiria vaga na Câmara -, mas todos foram anulados porque ele teve o registro de candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral. Em 2024, ele se preparava para entrar novamente na disputa.

De acordo com a PF, a investigação apura um esquema de transferência fraudulenta de domicílio eleitoral por meio da apresentação de documentos falsos. Os federais apuraram que o pré-candida é o principal responsável por recrutar eleitores e acompanhá-los ao cartório eleitoral para realizar a solicitação de mudança de domicílio eleitoral, mediante apresentação dos documentos falsos, suspeitando-se que ele seja, também, o responsável pela falsificação dos documentos.

Com informações de Gilberto Leda e PF