Na manhã desta quarta-feira (20), a Polícia Civil do Maranhão, por intermédio da Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC) deflagrou a ‘Operação Teia’, que cumpriu 19 mandados de prisão preventiva, busca e apreensão no município de Paço do Lumiar, situado na Grande Ilha, contra investigados suspeitos de participação em uma organização criminosa.
Participaram da ação, policiais da Delegacia de Paço do Lumiar, Seccional Leste e de outras delegacias da região metropolitana
De acordo com a Polícia Civil, as investigações duraram dois anos, e conseguiram identificar 11 pessoas, que foram presas durante as diligências. Esses presos são suspeitos de envolvimento com crimes patrimoniais, de tráfico de drogas e homicídio na região de Paço do Lumiar.
“Os presos que vinham atuando notadamente na cidade de Paço do Lumiar, sendo que além do crime de organização criminosa, também são suspeitos de cometimento de tráfico de drogas e até de homicídios aqui na região. Então, após eles serem devidamente identificados, o delegado representou ao Poder Judiciário, que expediu essas medidas cautelares que estão sendo cumpridas neste momento”, revelou o Superintendente Carlos Alessandro.
Segundo o delegado, quatro indivíduos estavam custodiados no sistema penitenciário de Pedrinhas. Os demais foram apresentados na sede das delegacias e após ouvidos foram encaminhados para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
“A investigação teve início há cerca de dois anos após a notícia de que determinado indivíduo teria sido assassinado em razão de ter supostamente vínculos com uma facção rival. Então, diante disso, o trabalho investigativo foi integrado justamente com a Seccional Leste, que também pertence à Superintendência da capital, e foi possível identificar esse grupo criminoso. Já foram presas 11 pessoas e dessas 11, quatro estavam custodiadas no sistema penitenciário de Pedrinhas e não obstante a condições de estarem presas continuavam determinando ordens para que fossem executadas os seus comparsas que estavam do lado de fora de Pedrinhas”. Informou.
A Polícia Civil garante que a operação terá continuidade na investigação para identificar outros possíveis suspeitos de integrar o grupo criminoso.
“As investigações vão continuar porque a polícia não descarta a participação de mais pessoas ligadas a essa organização criminosa e as diligências também continuam no sentido de dar cumprimento onde há mais mandados de prisão e também de busca”, finalizou.
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