Uma operação da Polícia Civil no estado do Piauí, realizada na quinta-feira (17), deixou muita gente de cabelo em pé. A principal motivação da ação policial é para combater crimes de fraudes em concursos públicos.
Entre os alvos da operação, está a empresa Instituto Machado de Assis, muito conhecida no Maranhão, envolvida em denúncias e escândalos de possíveis fraudes em licitações.
De acordo com a reportagem do G1 do Piauí, a operação batizada de “Dom Casmurro” vai além da capital Teresina, e deve chegar em diversos municípios maranhenses.
Em Paço do Lumiar, onde o Instituto Machado de Assis foi o responsável pelo certame, ela foi denunciada por suspostamente ter fraudado o concurso. Junto com a empresa, outro apontado por participar do suposto esquema seria um advogado e empresário, que inclusive foi candidato a prefeito em 2020, sendo bem votado.
Também há relatos de fraude no município de Raposa.
Leia a reportagem na íntegra do G1PI:
A Polícia Civil (PC) e o Ministério Público do Piauí (MP-PI) deflagraram, na manhã desta quinta-feira (17), a segunda fase da operação Dom Casmurro em Teresina. Estão sendo cumpridos mandados de prisão preventiva contra empresários, servidores públicos e outros integrantes de um grupo que fraudava licitações e concursos públicos no Piauí e outros estados.
Estão sendo cumpridos ainda mandados de sequestro de patrimônio contra os investigados. Segundo a investigação, ficou comprovado que as empresas Instituto Machado de Assis e Crescer Consultorias atuavam há mais de 10 anos realizando as fraudes.
Em nota, a PC informou que as licitações eram direcionadas a contratar as duas empresas, que estavam em nome de pessoas interpostas, ou laranjas, mas os líderes do grupo era os reais operadores e beneficiários dos recursos.
Os investigados foram denunciados pelo Ministério Público acusados dos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraude às licitações, em uma ação penal que tramita em Cocal.