Do site Imaranhão360 ― Um levantamento realizada pelo Imaranhão360 junto ao Sistema de Divulgação de Candidaturas e de Prestação de Contas Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apurou alguns fatos até então desconhecidos sobre a campanha do deputado e atual presidente da assembleia legislativa Othelino Nova Alves Neto, do PCdoB.
Bráulio Nunes (de óculos) atrás do presidente da Alema, deputado Othelino Neto |
O que mais chamou atenção do titular deste blog foi o ranking de doadores de campanha.
Ocupando a 4ª colocação, consta o nome do economista e bacharel em direito Bráulio Nunes de Souza Martins, com doação no valor de R$ 25 mil. O montante foi repassado via transferência eletrônica.
Até aí tudo bem. Ocorre, que de acordo com o quadro de servidores do legislativo estadual, o economista ocupa o cargo de diretor geral da Mesa, e tem salário de nada mais nada menos que R$ 32 mil.
O ‘supersalário’ é maior que dos próprios deputados, que possuem remuneração em torno de R$ 25 mil, e supera até mesmo do governador Flávio Dino.
A doação é referente a campanha eleitoral de 2018, quando Othelino Neto já exercia o cargo de presidente e pleiteava o terceiro mandato de deputado.
O nome de Bráulio Martins chegou ocupar páginas de noticias em 2020, quando setores da imprensa denunciaram um escândalo de ‘supersalário’ no legislativo. À época, foram identificados salário que, sabe-se lá como, chegavam a casa dos R$ 57 mil.
O que ninguém sabia, talvez, é que o mesmo dono de um desses supersalários havia dado uma ‘ajudinha’ a campanha do chefe.
Além do economista, outros funcionários que também ocupam cargo do alto escalão fizeram doações a campanha de Othelino Neto. Mas, este e outros assuntos serão abordados nas próximas matérias.
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