Centésimo dia da gestão Fred Campos é marcado por protestos e críticas em Paço do Lumiar

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O que deveria ser um marco comemorativo dos 100 primeiros dias de governo em Paço do Lumiar acabou virando palco de insatisfação popular. Em vez de celebrações, a atual gestão do prefeito Fred Campos (PSB) foi confrontada por uma manifestação no centro administrativo do bairro Maiobão — onde o gestor costuma atender seus aliados políticos.

Apesar dos esforços da administração em pintar um cenário otimista nas redes sociais, moradores denunciam a precariedade dos serviços públicos, especialmente nas áreas de saúde e infraestrutura, que seguem como os maiores gargalos enfrentados pela população luminense.

Fred Campos decepciona população luminense

Nas ruas, o sentimento é de frustração. Para muitos, as ações apresentadas até aqui não passam de maquiagem política — distante da realidade vivida no dia a dia dos bairros, marcada por unidades de saúde sucateadas, buracos nas vias e promessas não cumpridas.

A manifestação, além de expor o descontentamento crescente da população, lança um alerta sobre a urgência de medidas concretas e transparentes, capazes de transformar a rotina de quem depende dos serviços públicos no município.

VEJA A REPORTAGEM DO SITE RADAR DOS MUNICIPIOS:

Um grupo de manifestantes ocupou, na manhã desta quinta-feira(10), a frente do Centro Administrativo de Paço do Lumiar. O protesto é motivado pela cobrança dos salários referentes ao mês de dezembro de 2024 Empresa Primar, ainda da gestão do ex-prefeito Inaldo Pereira.

Segundo os manifestantes, o atual prefeito Fred Campos havia se comprometido publicamente a realizar o pagamento dos débitos deixados pela administração anterior, especialmente após a Justiça desbloquear os recursos necessários para a quitação da dívida no início deste ano. 

Segundo manifestantes, o prefeito Fred Campos resiste em repassar o valor exato à empresa Primar, responsável por efetuar o pagamento dos funcionários.

“Estamos passando por dificuldades extremas. Tem gente prestes a ser despejada, sem ter como pagar aluguel, comprar alimentos ou medicamentos. É uma humilhação!”, relatou uma das servidoras presentes na manifestação.

O clima em frente ao centro administrativo é de tensão, mas o protesto segue de forma pacífica. Os manifestantes carregam cartazes e exigem uma resposta concreta da prefeitura.

Os servidores prometem permanecer mobilizados até que uma solução definitiva seja apresentada.

 

(Radar dos municípios)