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Aprovação de Lula cai, aponta Quaest

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Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira mostra que o índice de aprovação ao governo Lula (PT) recuou cinco pontos, de 52% para 47%, e ficou pela primeira vez atrás do percentual dos que reprovam a atual gestão. Segundo o levantamento, 49% agora dizem desaprovar a atuação do presidente, dois pontos a mais do que o índice dos que aprovam. Ao todo, 49% desaprovam o trabalho que o presidente está fazendo, e 47% aprovam.

 

Como a margem de erro da pesquisa é de 1 ponto, os índices de aprovação e desaprovação ainda estão tecnicamente empatados, no limite da margem. Os dados da pesquisa, porém, indicam uma trajetória de alta da desaprovação, enquanto a aprovação sofreu um tombo desde dezembro, em paralelo à crise envolvendo o Pix.

Na última pesquisa Genial/Quaest, realizada em dezembro do ano passado, a aprovação do trabalho de Lula estava em 52%, e a desaprovação, em 47%. Ou seja, enquanto a desaprovação subiu dois pontos, a aprovação do governo caiu cinco pontos. Em ambos os casos, os movimentos foram acima da margem de erro da pesquisa. O intervalo de confiança do levantamento é de 95%.

Nos 12 levantamentos sobre a avaliação do governo Lula realizados periodicamente pela Quaest desde fevereiro de 2023, esta foi a primeira vez em que o percentual de desaprovação superou o de aprovação.

Segundo a pesquisa, os grupos em que o balanço é mais desfavorável ao presidente são os evangélicos, onde 59% desaprovam o governo e 37% aprovam; e os autodeclarados brancos, entre os quais 60% dizem reprovar a atual gestão, contra 38% que afirmam aprová-la.

Queda nas principais bases

A queda de aprovação do presidente, porém, foi mais pronunciada em grupos nos quais Lula goza de maior prestígio. Entre os eleitores da região Nordeste, 59% afirmam aprovar o governo na pesquisa deste mês, e 37% desaprovam.

Há cerca de três meses, em outubro de 2024, a gordura era mais ampla: à época, 69% manifestavam aprovação ao governo, contra 26% que o reprovavam.

Lula também viu sua aprovação despencar neste mês no eleitorado feminino. De acordo com a pesquisa, 49% das mulheres afirmam agora aprovar o governo, contra 54% em dezembro. Já o índice de desaprovação, em trajetória de alta entre as mulheres desde julho de 2024, passou de 44% para 47% neste último mês.

Outro grupo que ajuda a explicar a queda na aprovação do presidente em janeiro é o eleitorado mais pobre, com renda mensal de até dois salários mínimos. Nesta faixa, 56% disseram aprovar o governo neste mês; em dezembro, eram 63%.

A pesquisa também constatou que a atuação do governo Lula na crise do Pix teve repercussão amplamente negativa entre os entrevistados. A controvérsia, que terminou em recuo do governo no início deste mês, teve início na publicação de um ato normativo da Receita Federal que estipulava novas regras para a coleta de informações de transações financeiras junto a instituições bancárias.

Questionados se o governo acertou ou errou mais diante de toda a polêmica envolvendo o Pix, 66% dos brasileiros afirmaram que a gestão “errou mais”, enquanto 19% acham que “acertou mais” e 5%, que “acertou e errou igual”. O tema “regulação do Pix” foi citado por 11% dos entrevistados como “notícia mais negativa” que ouviu sobre o governo. Foi o tema mais citado por quem respondeu ao levantamento.

A oposição ao governo Lula aproveitou a menção específica ao monitoramento de transações via Pix para aventar a hipótese de que o governo passaria a taxar essa modalidade, embora essa previsão não constasse na norma da Receita. Impactado com a repercussão do discurso, o governo inicialmente tentou defender a resolução, mas optou posteriormente por revogá-la.

O levantamento da Quaest indica que a avaliação do governo Lula teve alterações bastante distintas entre eleitores petistas e entre o grupo que diz ter votado no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022. De acordo com a pesquisa, a desaprovação de Lula entre os eleitores de Bolsonaro, que era de 80% em dezembro, passou a 88% neste mês. Já a aprovação recuou na mesma medida, de 18% para 10%.

Entre os eleitores de Lula, por outro lado, a situação foi a inversa: a aprovação oscilou positivamente, de 77% para 81%, ao passo que a desaprovação, que era de 22% em dezembro, passou para 17% neste mês.

Entre os que votaram em branco ou anularam no segundo turno de 2022, a desaprovação a Lula registra viés de alta desde outubro do ano passado, quando era de 46%. Agora, aparece em 55%. Já a aprovação ao governo neste grupo, que era de 49% há cerca de três meses, hoje está em 38%.

A pesquisa Genial/Quaest também mediu a posição da população brasileira sobre uma eventual mudança no sistema de validade dos alimentos. A proposta que vinha sendo defendida por representante do setor supermercadista junto ao governo foi descartada pelo ministro Rui Costa, da Casa Civil. O ministro havia dito que o governo buscaria “intervenções” para reduzir o preço dos alimentos, o que fez com que a própria Pasta viesse a negar “intervenção e forma artificial” no setor.

Segundo a pesquisa, 63% dos brasileiros são contrários a mudanças no sistema de validade dos alimentos. Já 22% são a favor e 6% não são nem a favor nem contra. Os que não sabem ou não responderam são 9%.

Os dois temas reforçaram ainda mais os problemas de comunicação do governo, que alterou recentemente o comando do setor, entregando-o agora ao marqueteiro Sidônio Pereira. Para 53%, a comunicação do governo é avaliada negativamente. Outros 18% apontam que o trabalho tem sido positivo e 23% o veem como regular. Os que não sabem ou não responderam são 6%.

A Quaest entrevistou 4,5 mil pessoas em todo o país, de forma presencial, entre os dias 23 e 26 de janeiro