Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Casa da Mulher Brasileira recebe visita de deputadas para diálogo sobre políticas de combate à violência de gênero

Na última sexta-feira (24), a Secretaria de Estado da Mulher (SEMU), através da Casa da Mulher Brasileira (CMB), recebeu a presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Iracema Vale, e as deputadas estaduais Daniella e Fabiana Vilar.
 
O encontro reuniu representantes dos órgãos de enfrentamento à violência contra a mulher, instalados na Casa da Mulher Brasileira, bem como do Ministério Público, Defensoria Pública e Varas Especializadas.

Durante o encontro, foi debatida a ampliação de políticas de combate à violência de gênero em todo o estado. Além disso, foi feita também a solicitação de instalação de uma unidade do Instituto Médico Legal (IML) para a realização de perícia, junto às vítimas de violência doméstica, atendidas na Casa da Mulher Brasileira. Atualmente, o procedimento não é feito, o que leva a não condenação dos agressores. O pedido foi feito por meio de promotores, defensores e juízes da 1ª e 3ª Vara que, apesar de não funcionarem na Casa, atuam no processamento e julgamento de casos de violência contra a mulher.

Estiveram presentes, na ocasião, a coordenadora Estadual das Delegacias Especiais da Mulher, delegada Kazumi Tanaka; as delegadas de Timon Mariely Vilhena e Ingrid Albuquerque; a soldado da Polícia Militar, Karla Torres; a escrivã do Departamento de Feminicídio, Bianca Alcântara; as promotoras de Justiça, Sandra Garcia e Selma Regina Souza Martins; a defensora pública titular do Núcleo de Defesa da Mulher e População LGBT+, Denise Barroso Napomuceno; a defensora pública do Maranhão, Clara Florentino Dias; as coordenadoras do Centro de Referência em Atendimento à Mulher em Situação de Violência, Cristina Viera e Josebeth Malheiros; a juíza titular da 2ª Vara, Lúcia Helena Barros Heluy; a deputada federal, Detinha; o deputado estadual, Roberto Costa; a chefe de gabinete da SEMU, July Carvalho, e chefe do departamento Viva Mulher, Carol Arruda.

A diretora da Casa da Mulher Brasileira, Susan Lucena, afirmou que a soma desses esforços e o diálogo permanente com todos os agentes públicos são fundamentais para melhorar, aprimorar e descentralizar as experiências exitosas de toda a rede de proteção à mulher.

“O nosso objetivo é nos aproximarmos cada vez mais. Temos no Parlamento Estadual a maior bancada feminina da história e precisamos nos fortalecer, darmos as mãos para que possamos construir uma sociedade segura para as mulheres, colocarmos o dedo na ferida e resolvermos essa situação”, declarou.

A presidente da Assembleia da Legislativa do Maranhão, Iracema Vale, afirmou que a visita à instituição teve como objetivo colaborar com a rede de enfrentamento, além de ouvir as demandas da Casa da Mulher Brasileira e demais órgãos que solicitaram, por exemplo, a instalação de uma unidade do Instituto Médico Legal (IML) no local, com peritos disponíveis para atendimento 24h.

“Nós vamos acolher a pauta, levar ao nosso governador e à Assembleia Legislativa. Nosso intuito é contribuir cada vez mais com a causa das mulheres. O nosso mandato estará sempre à disposição para ajudar no que for preciso para esse enfrentamento”, garantiu a presidente do Parlamento Estadual.

A deputada Daniella, que é a procuradora da Mulher da Assembleia, destacou que esse constante diálogo com os poderes e demais órgãos é essencial para que mais políticas públicas sejam pensadas e efetivadas para o acolhimento e garantia dos direitos das mulheres vítimas de violência.

“Atendemos ao convite da Casa da Mulher Brasileira e viemos representar toda a bancada feminina da Assembleia para discutirmos essa pauta tão importante. Estamos levando daqui solicitações relevantes não só para a Casa da Mulher Brasileira, mas para todo o Maranhão”, disse Daniella.

No mesmo sentido, a deputada Fabiana Vilar também ratificou a importância dessa união.

“É fundamental termos esse elo de proximidade para que, juntos, possamos ter uma resolutividade e fazer com que as políticas públicas voltadas para as mulheres saiam do papel e se tornem de fato uma realidade, que ainda é muito fragilizada”, enfatizou.

Segundo a juíza Lúcia Helena Barros Heluy, da 2ª Vara da Mulher de São Luís, houve um aumento significativo dos casos de feminicídio no Maranhão e, por isso, a união de toda a rede de Justiça, parlamentares, mulheres e homens é fundamental nesse processo de enfrentamento.

“A gente precisa aproximar os poderes, pois esse trabalho de enfrentamento precisa acontecer nos âmbitos do Poder Judiciário, dos órgãos essenciais à justiça e, também, do Poder Legislativo. Esse é o nosso propósito e é importante que as deputadas conheçam o trabalho da Casa da Mulher Brasileira, que é um espaço de acolhimento e enfrentamento da violência contra a mulher”, observou.