Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Descrédito! Candidatos do PT não passam dos 10% nas capitais

No início da última semana, Jilmar Tatto (PT) foi a uma igreja na zona sul de São Paulo, seu reduto eleitoral. Era um ato de campanha, mas não apareceram eleitores nem militantes na saída da missa. Horas depois, os dirigentes da sigla reclamaram da falta de apoio da base petista ao candidato, segundo relato da repórter Catia Seabra.

Imagem Ilustrativa


A vida não anda fácil para o PT a menos de um mês das eleições municipais. Em 16 das 21 capitais em que tem candidato, a legenda não chegou a 10% das intenções de voto nas últimas pesquisas. Só dois nomes disputam a liderança —Luizianne Lins (Fortaleza) e João Coser (Vitória).

Os dados do Ibope sugerem que o partido enfrenta uma barreira inicial naquela que havia se tornado uma das principais bases políticas da sigla: o eleitorado de baixa renda. Nesse grupo, a corrida começou marcada pelo desinteresse e pela ascensão de outras candidaturas.

Na disputa paulistana, Tatto subiu na última pesquisa, mas só marca 6% entre os eleitores mais pobres. Seu rival ali não está na esquerda, com Guilherme Boulos (PSOL). Quem lidera é Celso Russomanno (Republicanos), que anota 33% naquela faixa.

Nessas eleições, não são raros os petistas que largaram com desempenho melhor entre os mais ricos. No Recife, Marília Arraes marca 18% no topo da pirâmide e 12% na base. O mesmo acontece em Manaus, onde Zé Ricardo aparece com 17% no primeiro grupo e 8% no segundo. Em Salvador, Major Denice tem o triplo de intenções de voto na alta renda.

A situação é diferente em Fortaleza. Luizianne Lins aparece com 30% entre eleitores com renda de até um salário mínimo. Mas na faixa seguinte, de um a dois salários, a petista cai para 17% e é superada pelo bolsonarista Capitão Wagner (Pros).

O desgaste do PT e a memória distante dos governos do partido explicam parte dos números. A apatia é outro fator relevante. No Rio, Benedita da Silva tem 9% entre os mais pobres, empatada com Marcelo Crivella (Republicanos). Outros 28% declaram voto em branco ou nulo. Folha de SP